sábado, 22 de janeiro de 2011

Este Poema é a minha verdadeira Identidade!


Várias de mim
Sou assim

Duas de mim

Ás vezes três

Quatro, cinco, seis!

Sou uma por mês...

Diversifico-me,


Tem horas que grito,

Vivo num Conflito

Mostro ao mundo minha dor...

Outras horas... só sei falar de amor!

 A mais romântica

Melodramática

Estática

Chorosa e nervosa

Carente e Decadente,

Vingativa e inconseqüente...


Ai quando menos me percebo

Me transformo em Mulher cheia de medo

Cheia de reservas

Coberta de sutilezas

Séria e sem defesa,


No minuto seguinte

No papel de Mulher fatal...

Viro logo a tal...
 Ai sou Dona do mundo... Segura e destemida

Altiva e Atrevida...

 
Rasgo meus segredos ao meio

E exponho num roteiro

De poesia ou texto...


Agrido, Inflamo...

Conto o que ninguém tem coragem de contar!

Explico Detalhes que é bom nem lembrar...

 Sou assim

Sorriso por fora

Angustia toda hora

No rosto nenhum sofrimento

No corpo uma explosão de prazer...

Nos olhos, meu desejo deixo perceber!


É melhor nem tentar me conhecer...

Fique com as minhas letras...

Com as minhas Colunas...

Com as minhas palavras...


Na vida real sou bem mais complicada...

Sou mil

E quem tentou descobriu

Que viver ao meu lado

É viver dentro de um Campo minado

Prestes a explodir!


Mas, quem esteve nele

Jamais quis Fugir!!!




Este é o poema onde mais me identifico!!!


Acidália Lisboa

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